Sou mulher ordinária
Dessas que fácil se compra
Que se vende por poema sem rima
E sorrisos
Não sou elitizada
Ideal, já não sou de me impor
Nem de opor
Conservo-me calada
Ainda tenho minhas preferências
Gosto de longas cartas
De caixas vazias e presentes sem embrulho
De noites muito frias
E de conversas sem fim
Mas eu nada exijo além da ida sem volta
Sou mulherzinha ordinária
Mais fácil me leva o que não vacilar
O que me der certeza
De para sempre de mim me separar.
A insensatez de uma ordinária... a poesia maldita, sem medo, livre e que poucos entendem! Isso é poesia. Um canto da saturnal! Excelente!
ResponderExcluirMuito bom!
Não por ser de facil compra, mas de alto custo, e quem disse que é fácil fazer uma mulher ordinaria sorrir verdadeiramente? es ai o misterio dessas complexas...
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